SOBRE A OBESIDADE
A obesidade e o excesso de peso entre
as crianças e adolescentes tornou-se alarmante, pois, conforme a do POF
(Pesquisa de Orçamento Familiar - 2008-2009/, IBGE, 2010), cuja avaliação do
estado nutricional de crianças de 05 a 09 anos de idade, mostrou que a
obesidade das crianças já atinge mais de 30%.
A aparência do corpo é a forma para se
avaliar a definição de obesidade, sem as formalidades científicas ou
metodológicas, no qual os autores acrescentam:
O visual do corpo é o grande elemento a ser utilizado. O
ganho de peso na criança é acompanhado por aumento de estatura e aceleração da
idade óssea. No entanto, depois, o ganho de peso continua e a estatura e a
idade óssea se mantêm constantes. A puberdade pode ocorrer mais cedo, o que
acarreta altura final diminuída, devido ao fechamento mais precoce das
cartilagens de crescimento (MELLO et al, 2004).
Andriola e Cavalcante (1999) destacam
que durante séculos, a obesidade foi vista como sinônimo de beleza, bem estar
físico, riqueza e poder. Enquanto nos anos 70, segundo Mello e Caramaschi (2010),
a busca incansável pelo corpo magro e bem definido, tornou a valorização da
magreza em padrões esculturais de beleza, permanecendo até os dias atuais.
O sobrepeso virou uma epidemia,
confirma Viuniski (2005), e atualmente há
mais mortes ligadas ao “excesso de comida do que pela falta dela” e que a obesidade está na raiz de muitas doenças.
A palavra obesidade (do latim obesus, ob = muito e edere
= comer) é definida como o aumento da quantidade de gordura corporal
constituindo-se em uma doença universal, de prevalência crescente e que tende
assumir caráter epidêmico, como o principal problema de saúde pública na
sociedade moderna (MELLO; CARAMASCHI. 2010).
Mello et al. (2004) no artigo Obesidade
infantil, diz:
Saber o que é necessário para emagrecer não
apresenta maiores dificuldades após algum tempo de prática. Querer, dever e
poder emagrecer são questões imensamente mais complexas e exigem grande investimento
emocional, intelectual e físico.
Mello et al (2004) esclarecem que, quanto
mais tempo em estado de obesidade, maior a chance de complicações, tais como:
complicações cardiovasculares, gastrointestinais, aumento do risco de mortalidade,
psicossociais, discriminação social e isolamento. Viuniski
(2005. p. 95) confirma que atualmente há mais mortes ligadas ao “excesso
de comida do que pela falta dela”. O autor ainda
destaca que a obesidade está na raiz de outras doenças.
BIBLIOGRAFIA
ANDRIOLA, W.
B; CAVALCANTE, L. R. Avaliação da depressão infantil em alunos da pré-escola.
Psicol. Reflex. Crit., Porto Alegre, v. 12, n.
2, 1999. Disponível em: ww.scielo.br/scielo. Acesso em: 12/10/2012.
MELLO,
L. C; CARAMASCHI, S. Estresse e bullying em crianças em condição de sobrepeso e
obesidade. In: VALLE, Tania Gracy Martins; MELCHIORI, Lígia Ebner. (orgs.). Saúde e desenvolvimento humano. São
Paulo. Cultura Acadêmica. 2010. Parte 2. p. 113 (online) disponível em: http://books.google.com.br
MELLO,
E. D; LUFT, V. C; MEYER, F. Obesidade infantil: como podemos ser
eficazes? - Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº3, 2004. Disponível em: www.scielo.br/pdf/jped/v80n3/v80n3a04.pdf. Acesso em:
25/10/11.
VIUNISKI, N. Obesidade infantil: guia prático. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora de
Publicações Biomédicas LTDA, 2005.
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