Olá! As pessoas costumam me perguntar: por que você sumiu? Você demora responder e-mail! Por que não apareceu no meu jantar? Você está doente? E para todas as perguntas a resposta é a mesma: fazendo trabalhos da faculdade; Lendo diversos livros e teses, digitando e corrigindo TCC.
Mesmo assim, me olham estranho, como se eu estivesse inventando uma desculpa qualquer. Creio que as pessoas não esperam que ao chegar nos 40 anos, você ainda se sente impelida a dedicar-se em trabalhos de faculdade mas por incrível que pareça é onde eu quero estar quando estou em algum lugar: digitando meus trabalhos e terminando os desenhos solicitados pelos professores.
Para este, foi pedido a leitura do texto e depois um desenho com o que você imaginou ao ler. Bom, sou mineira e tenho muitas referências, procurei várias imagens e encontrei uma que me fez viajar em minha infância. Visitávamos as fazendas dos meus tios e as casas tinham cheiro de mato, com sabão de pedra caseiro e fumaça do fogão de lenha e os móveis antigos, feitos para durar e muito, tinham uma certa beleza velha e meio suja da passagem do tempo e poeira avermelhada. Então, fiz conforme a minha imaginação e uma referência, claro!
Para este, foi pedido a leitura do texto e depois um desenho com o que você imaginou ao ler. Bom, sou mineira e tenho muitas referências, procurei várias imagens e encontrei uma que me fez viajar em minha infância. Visitávamos as fazendas dos meus tios e as casas tinham cheiro de mato, com sabão de pedra caseiro e fumaça do fogão de lenha e os móveis antigos, feitos para durar e muito, tinham uma certa beleza velha e meio suja da passagem do tempo e poeira avermelhada. Então, fiz conforme a minha imaginação e uma referência, claro!
Vamos ao texto primeiro:
Ao entrar na sala daquele casarão
antigo, tem-se, de início, uma desagradável sensação de abandono e de uma certa tristeza.
As paredes, já quase sem cor devido
à ação do tempo, as duas janelas fechadas, com suas venezianas carcomidas, situadas na parede oposta à porta, também
velha, davam a quem lá chegava a impressão de estar num museu abandonado. O
chão já sem brilho e o teto, no qual havia um lustre luxuoso, mas empoeirado e
com poucas lâmpadas em funcionamento, confirmavam a impressão inicial.
Sentia-se também no ar o odor dos tapetes embolorados.
Da porta,
avistavam-se, logo à frente, alguns móveis em estilo colonial, muito antigos, mas
belíssimos. No centro da sala, uma mesa castanha sobre um tapete persa de rara beleza. Mais perto da porta, uma poltrona revestida
por um tecido amarelo florido e, como os
outros móveis, empoeirada. Nas paredes, quadros de paisagens e retratos daqueles
que algum dia habitaram o que deveria ter sido uma casa esplendorosa.
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