Para concluir este trabalho nos questionamos: como descrever o que não
se pode colocar em linhas de papel? Como descrever experiências que vamos levar
para a vida toda?
Enquanto analisávamos os
inúmeros dados de que dispúnhamos, haveria a necessidade de pontuar
detalhadamente cada trabalho, sentimento, decepções, alegrias e dificuldades
superadas ou não e assim transmitir o grande sentido que estas ações foram para
nós. Seria extenso.
Aprendemos tanto com esse projeto, construímos e reconstruimos ideias,
confiamos e desconfiamos das pessoas, tivemos altos e baixos. Abrimos mão de
algumas coisas, para poder conseguir outras. Foi desafiador e
gratificante.
As Práticas Educacionais e
Ação Comunitária lida com a realidade concreta, esclarecendo para que serve a
teoria. Apenas com a prática é que pudemos perceber o quão importante e rico
esta disciplina é verdadeiramente. Muitas vezes o que ouvimos apenas nos faz
sentido quando a vivemos e experimentamos.
Unir
a educação aos processos de formação das crianças da educação não formal como
cidadãos é uma urgência e necessita de uma demanda na Pedagogia Social. Por
isso compreendemos, nesta disciplina, um conceito amplo de educação que envolve
campos diferenciados da educação formal, informal e não formal.
Passamos
a acreditar nas propostas das Práticas Educacionais e Ação Comunitária e que a educação não formal
nos induz a Pedagogia Social, cujo trabalho é com o coletivo e se preocupa com
os processos de construção de aprendizagens e saberes culturais de uma
comunidade, para a inclusão social.
O nosso olhar, somado ao
ver da professora e contadora de histórias, Ivani Magalhães e da ONG, aprendemos a articular um novo fazer e um
novo pensar sobre a nossa formação de educadoras.
Portanto a reflexão que
fazemos é, quão importante nos vermos como mediadores da aprendizagem, que
podemos ensinar e aprender com as crianças de uma ONG. Que a nossa prática em
educar deve ser rica, organizada e refletida. Que se identifique com o interdisciplinar, em sintonia com outros saberes.
Para você que neste
momento, lê o que é velho, ou seja, este trabalho que já foi concluído venha a
motivá-los a fazer melhor. Tenham a pretensão de torna-lo novo ou tornar novo o
velho. Exerçam apaixonadamente as Práticas Educacionais e Ações Comunitárias.
Em outras palavras, as
Práticas Educacionais e Ações Comunitárias não são para ser ensinadas, nem se
aprende: vive-se, exerce-se. Leve esta disciplina a sério e tudo o que ela pode
lhe agregar.
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