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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

AVALIAÇÃO ESCOLAR: ERROS E ACERTOS

   Olá! Trabalhamos no semestre passado sobre a avaliação e forma de pensar mais uma vez passou por uma enorme transformação! Eu ainda pensava no método tradicional de avaliação e achava tão correta, que fui uma das alunas mais resistentes do curso, mas como o aprender é algo maravilhoso! O que era certeza, deixa de ser para ser modificado e se render a novas concepções que mudam sua forma de ver "como ensinar e aprender".
   Sou fã de Cipriano Luckesi!
   Este trabalho foi realizado em grupo e vale citar o nome das minhas amigas e no final, há o link para que possam ter acesso ao artigo inteiro. 

                                                              Avaliação Escolar
                      Co-autoras: Flavia Belarmino; Carla Ariane; Shirley Rodrigues

A avaliação compreendida como um “ato de medir”, descreve Hoffmann (2009),  para alguns professores e estudiosos que ainda conservam essa ideia por ser vista como um modelo difícil de livrar e não veem diferença, entre medir e avaliar, acreditando que tais tem a mesma função.

As instituições recusam-se a confiar no conhecimento intuitivo do professor, porque acreditam, conforme Hoffmann, que as únicas avaliações reconhecidas são as que resultam de adição de pontos ou notas por exercícios. Os professores são aqueles que têm contato com os alunos, conhecem seus comportamentos e a vida social, por isso, os professores têm formas de ajustar as avaliações possibilitando resultados satisfatórios também nas avaliações formais.

O educador, Cipriano Luckesi, descreve a avaliação como instrumento para selecionar e classificar, sem, no entanto, qualificar o aprendizado do aluno. Para o educador, a avaliação deve ser utilizada para a melhoria da aprendizagem, ou seja, usada para diagnosticar a necessidade do aluno. Cabe ao professor encontrar meios para a superação dos obstáculos e o avanço na construção do conhecimento.

 Uma das hipóteses de Hadji (2001) “a avaliação é um ato de sincrético essencialmente baseado na intuição do avaliador”, Ato sincrético seria o mesmo que dizer que a avaliação tem varias doutrinas diferentes, ou seja, é vista de varias formas. Mas nesse caso o autor refere-se apenas nas competências dos alunos identificando seu modo de aprendizagem, observando como os educandos conseguem assimilar determinados conteúdos. O debate é indiretamente voltado para os profissionais que lidam diretamente com o trabalho de avaliar, os técnicos e os pedagogos.

O mesmo autor descreve que para finalidade de avaliação são esperados instrumentos cada vez mais sofisticados, computadores e programas considerados o máximo neste campo. Esse tipo de abordagem deveria ser associado aos especialistas, mas seria um risco para que isso acontecer para que não houvesse separação entre o trabalho da escola e a atividade de avaliação, evitando o paradigma docimológico (significa um ato de doutrinamento). Portanto, essa formação ficou confiada aos professores, capazes de garantir uma avaliação objetiva e que tem melhor êxito do que os resultados cifrados das provas ou testes de conhecimentos.

O mesmo autor revela que a objetividade é uma ilusão quando os professores-avaliadores usam a “liberdade” para determinar os conteúdos de aprendizagem e regular os testes e provas que servem para avaliar os conteúdos assimilados pelos alunos, os teste e exames não passa de objetividade, ou seja, não contribui com a honestidade social e sim para a reprodução de seres iguais em uma sociedade diversificada. 

Maria Teresa Steban acrescenta que avaliação classificatória exclui muitos e inclui poucos e a seleção não favorece a aprendizagem, mas sim o diálogo, levando os alunos á pratica reflexiva tanto do ensino, como a aprendizagem e o conhecimento. Para isso a classificação das respostas dos alunos não deve ser avaliada como erros e acertos, mas como indicadores do que se compreendeu ou não.

Jussara Hoffman entra em concordância com os dois autores e ainda ressalta que a avaliação é avaliar o aprender e reconhecer o aluno como individuo a ser respeitado. O professor deve utilizar os testes e as tarefas no intuito de auxiliar e orientar o aluno para uma aprendizagem realmente significativa, descrevendo os seguintes conceitos:

Avaliação classificatória e Seletiva para Investigativa: A prática reflexiva do professor leva-o preocupar-se com o aluno, comprometendo-se a diagnosticar e não oprimir, sendo á escola lugar de ampliar conhecimento, com o ensinar e aprender, com dialogo.

Avaliação julgadora à Mediadora: O professor deixa de ser o juiz ou avaliador, para ser o mediador entre o erro e o aprender, deixando a punição para selecionar formas de ensino que nos permite compreender que o conhecimento é feito por processos, cujo resultado são habilidades para a competência.

 A repetência: Ponto alto na entrevista, porque o professor, antes de profissionalizar-se, passa por exames frequentemente, reproduzindo a concepção de que os resultados da aprendizagem são apresentados na nota. Este tipo de avaliação é reforçado pelo ensino tradicional no Brasil: não aprendeu, repete. A recuperação é a melhor estratégia, pois podemos desenvolver estratégias para trabalhar com o que ele não aprendeu ou compreendeu.

A Avaliação classificatória (vestibular, concursos...): Estas avaliações comprovam a incapacidade do poder público em ofertar educação de qualidade para todos, usam a avaliação para controlar e classificar a capacidade dos que sabem ou não. Portanto, a avaliação em forma de testes e simulados deve ser ensinado nas escolas, para que o aluno tenha acesso a conteúdos constitucionais e treine a responder perguntas capciosas. Instrumentalizar o aluno à amplo processo de debates, reflexão e assim perceber a possibilidade de dialogar e expressar suas ideias, sem o pensar constitucional.
                                        http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/47606/avaliacao-escolar

                                                               Abraços!

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