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segunda-feira, 16 de março de 2015

OBESIDADE


SOBRE A OBESIDADE

A obesidade e o excesso de peso entre as crianças e adolescentes tornou-se alarmante, pois, conforme a do POF (Pesquisa de Orçamento Familiar - 2008-2009/, IBGE, 2010), cuja avaliação do estado nutricional de crianças de 05 a 09 anos de idade, mostrou que a obesidade das crianças já atinge mais de 30%.

 A aparência do corpo é a forma para se avaliar a definição de obesidade, sem as formalidades científicas ou metodológicas, no qual os autores acrescentam:
 O visual do corpo é o grande elemento a ser utilizado. O ganho de peso na criança é acompanhado por aumento de estatura e aceleração da idade óssea. No entanto, depois, o ganho de peso continua e a estatura e a idade óssea se mantêm constantes. A puberdade pode ocorrer mais cedo, o que acarreta altura final diminuída, devido ao fechamento mais precoce das cartilagens de crescimento (MELLO et al, 2004).
  
Andriola e Cavalcante (1999) destacam que durante séculos, a obesidade foi vista como sinônimo de beleza, bem estar físico, riqueza e poder. Enquanto nos anos 70, segundo Mello e Caramaschi (2010), a busca incansável pelo corpo magro e bem definido, tornou a valorização da magreza em padrões esculturais de beleza, permanecendo até os dias atuais.

O sobrepeso virou uma epidemia, confirma Viuniski (2005), e atualmente há mais mortes ligadas ao “excesso de comida do que pela falta dela” e que a obesidade está na raiz de muitas doenças.
 A palavra obesidade (do latim obesus, ob = muito e edere = comer) é definida como o aumento da quantidade de gordura corporal constituindo-se em uma doença universal, de prevalência crescente e que tende assumir caráter epidêmico, como o principal problema de saúde pública na sociedade moderna (MELLO; CARAMASCHI. 2010).

Mello et al. (2004) no artigo Obesidade infantil, diz:

Saber o que é necessário para emagrecer não apresenta maiores dificuldades após algum tempo de prática. Querer, dever e poder emagrecer são questões imensamente mais complexas e exigem grande investimento emocional, intelectual e físico.


   
Figura: Obesidade Infantil. Disponível em: www.nutriselmamds.wordpress.com 
                                           
 Mello et al (2004) esclarecem que, quanto mais tempo em estado de obesidade, maior a chance de complicações, tais como: complicações cardiovasculares, gastrointestinais, aumento do risco de mortalidade, psicossociais, discriminação social e isolamento. Viuniski (2005. p. 95) confirma que atualmente há mais mortes ligadas ao “excesso de comida do que pela falta dela”. O autor ainda destaca que a obesidade está na raiz de outras doenças.
BIBLIOGRAFIA
        ANDRIOLA, W. B; CAVALCANTE, L. R. Avaliação da depressão infantil em alunos da pré-escola. Psicol. Reflex. Crit.,  Porto Alegre,  v. 12,  n. 2,   1999. Disponível em: ww.scielo.br/scielo.  Acesso em: 12/10/2012. 
MELLO, L. C; CARAMASCHI, S. Estresse e bullying em crianças em condição de sobrepeso e obesidade. In: VALLE, Tania Gracy Martins; MELCHIORI, Lígia Ebner. (orgs.). Saúde e desenvolvimento humano. São Paulo. Cultura Acadêmica. 2010. Parte 2. p. 113 (online) disponível em: http://books.google.com.br
MELLO, E. D; LUFT, V. C; MEYER, F. Obesidade infantil: como podemos ser eficazes? - Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº3, 2004. Disponível em:  www.scielo.br/pdf/jped/v80n3/v80n3a04.pdf.  Acesso em:  25/10/11. 
VIUNISKI, N. Obesidade infantil: guia prático. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora de Publicações Biomédicas LTDA, 2005. 



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