Olá! Continuo na luta da faculdade e tempo é algo tão precioso, que só o pequeno momento de fechar os olhos por 1 minuto, dá enorme prazer. Sempre que posso dou uma relampeada por aqui (rsrsrs). Este é o meu trabalho de Artes e achei esta imagem tão profunda! A pedido da professora fizemos uma leitura em versos, prosa ou como acharmos melhor em fazer a escrita. Eis a minha:
Elevo meus olhos aos céus, onde percebo não haver
socorro.
Em desespero busco refrigério ao redor.
Ó, terra inóspita que esvai o respirar dos pulmões dos
meus amados.
Sobrepuja o andar saltitante e oferece um lamaçal de
morte.
Terra cujo gorjeio das aves é o prenúncio de morte e
tenebrosa desgraça.
Oh terra infértil e incandescente, castiga os pés do retirante
ansioso pelo repouso;
Terra que impede a lágrima que do corpo murcho coletou.
Terra ingrata que muitas mãos calejaram na labuta,
Adentrando em sua veia buscando energia para o corpo
alimentar;
Amargo sabor do fel, sem doçura encontrar.
Cansado, moribundo e destituído do prazer simples de
viver.
Tu terra ingrata, zomba do meu desejar;
O sol repousa e levanta a noite agourenta, olhos ainda
elevados aos céus;
Ouve o clamor deste sofredor, Terra da desesperança!
De coração ardente e ansioso, sangra a preciosa
esperança;
Perseguidor da vida, vulgo itinerante, alma quebrantada a
sussurrar;
Não permita que`u morra sem a herança do bom viver
alcançar.
Se desejarem a cópia, disponibilizo o link no Portal da Educação
Um abraço!
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