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segunda-feira, 6 de maio de 2013

O BELO, A PERCEPÇÃO ESTÉTICA E O FAZER ARTÍSTICO


O BELO, A PERCEPÇÃO ESTÉTICA E O FAZER ARTÍSTICO.




            A autora, Cristina Costa, enquanto criança descreve sua experiência com a arte, em que a música, “olhava para uma insistente bailarina que rodopiava em uma caixa de música, invejando sua graça.” e as pinturas diversas, entre bisnagas de tinta e de pincéis, levaram-na a se expressar. Futuramente estudou em ateliês por muitos anos e estas práticas a levou a desenvolver pesquisas em sociologia da arte.
            A sociologia da arte desvenda as intenções da sociedade ao usar práticas artísticas, cujo intuito era as demonstrações do poder político e religiosas, a soberania absoluta dos reis e aos privilegiados. A arte usada para ditar os poderosos. Com o passar dos tempos a arte também passou a ser utilizada para retratar convívios familiares e a mulheres, sendo esteio dessa organização, foi divinizada no barroco, para depois sensualizada na era industrial. Descrevendo sem palavras, mas por interpretação da imagem, as mudanças da mulher na sociedade. E era assim que a moda também era ditada, “no século XIX a roupa usada pela elite – saltos altos e finos, inúmeras saias rodadas e imensos chapéus enfeitados até com ninhos de passarinhos – tinha por objetivo, além de ornar quem a portasse, exibir sua ociosidade como privilégio de classe, expresso na suntuosidade e no exagero das vestes.” afirma a socióloga brasileira Gilda de Mello e Souza.
            A música encontrou diversas formas de expressões, demonstrando as diferenças sociais e culturais, que podia ser de defesa à alegria festiva. Confirmando que a arte sempre esteve interligada a humanidade, expressando a visão humana sobre o mundo. Este olhar é compartilhado com o outro, ou melhor, ressonâncias que atinge “as profundezas do ser do poeta ao seu ouvinte”, aflorando prazeres diferentes do cotidiano, vindo da percepção artística de um som que nos envolve, da imagem contemplada e que nos encanta, reconhecendo o belo e tornando-o seu. Porém essa “fruição emocionada” depende de suas experiências, o meio em que vive, como se vive e o “gosto de cada época”. Sentir prazer e saber de onde vem.


            O único ser capaz de desenvolver a emoção estética e ter prazer nela é o homem. Por isso os historiadores dizem “que é do conflito e do confronto entre um estilo consagrado e aquele que inova que se processa a dinâmica da produção artística.”
            “Existem mecanismos na sociedade que permitem que certos grupos legitimem seu gosto e o disseminem entre as pessoas, tornando-o quase uma unanimidade. Esses mecanismos estão ligados às instituições políticas, educacionais e culturais existentes.” É pela ação do homem e as mudanças históricas que a concepção do que é belo hoje não seja amanhã; o artista, então, transforma sua forma de expressão baseado na arte do seu tempo.


                                                                             Abraços

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